quinta-feira, 22 de abril de 2010

Propostas de bandeira de Portugal












sábado, 20 de fevereiro de 2010

"A Morgadinha dos Canaviais", de Júlio Dinis

Caros alunos do 6.º ano:

Como combinado, quando falámos das dificuldades de transportes entre Lisboa e Porto nos meados do século XIX, aqui vos indico o acesso ao livro "A Morgadinha dos Canaviais", de Júlio Dinis. É só clicarem na imagem ao lado direito que surgirá o site da Biblioteca Digital Camões e logo vários livros do autor que poderão descarregar com muita facilidade para o vosso computador ou pen, integralmente, em PDF. Um deles é "A Morgadinha dos Canaviais".

A parte que mais nos interessa é a que se encontra entre as páginas 2 e 11 mas poderão lê-lo todo para terem uma ideia muito aproximada de como se vivia em Portugal naquela época, sobretudo no Minho.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Uma estátua azul ou verde?

Na página 67 do teu manual, surge uma fotografia da estátua de D. Afonso Henriques, da autoria do escultor Soares dos Reis. Trata-se de uma estátua em bronze que aqui nos mostram com cor azul. Ora o bronze só será azul... se o pintarem. Observa aqui uma fotografia, feita pelo teu professor, da cópia dessa estátua de Guimarães existente no castelo de S. Jorge, em Lisboa. Que tal, no próximo fim-de-semana, pedires aos teus pais para irem contigo dar uma volta até lá? Assim, passarias a conhecer a estátua e também o castelo, para além de umas fabulosas vistas sobre o Tejo e a margem-sul.

Catapulta, uma poderosa arma de guerra



Catapulta - Arma de guerra era muito utilizada para rebentar com as paredes de edifícios (castelos, casas fortificadas de nobres, etc.), na Idade Média. Quando era assim, ela projectava geralmente bolas de pedra; por vezes, esses projécteis eram envolvidos em palha ou panos a arder para incendiarem as construções que estavam a ser atacadas. Para saberes mais sobre esta máquina, clica em CATAPULTA

Cerco e conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques


Nas aulas, já falámos detalhadamente do cerco e da conquista de Lisboa. Mas a imagem que lá se mostra relativa a esse tema é muito fraca e por isso mal se percebe. Aqui vai a mesma, mas com muito maior qualidade. Aprecia-a. É da autoria do pintor Alfredo Roque Gameiro (1964-1935). Para saberes mais sobre este assunto, clica em CERCO E CONQUISTA DE LISBOA.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O castelo de Almourol

Eis uma imagem do castelo de Almourol, retirada de um site da Internet com o mesmo nome. Esta fortaleza era uma das várias que faziam parte da chamada "linha do Tejo", que durante muito tempo separou a parte Norte do nosso país da parte Sul. Quando os nossos primeiros reis conquistaram esta zona na sua totalidade, foi mais fácil progredir em direcção ao Alentejo e ao Algarve, na recuperação dos territórios que estavam na posse dos muçulmanos.
Podes ver o site - muito bem feito, com imagens e filme - clicando na palavra ALMOUROL. Para veres melhor esta imagem clica na palavra CASTELO.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A bula "Manifestis Probatum", passada pelo Papa Alexandre III

Depois das vitórias de D. Afonso Henriques em Cerneja (na Galiza) e Arcos de Valdevez, D. Afonso VII (que fora derrotado em ambas) resolveu declarar o primo Rei de Portugal. O documento que o assegurava era o Tratado de Zamora (1143), assinado por ambos. Esse já era um sinal da independência do velho Condado Portucalense que a partir daí se chamou Reino de Portugal.

Mas era preciso que o Papa também assim o considerasse. Só Alexandre III, em 1179, através de outro documento, a Bula "Manifestis Probatum" (na qual se dizia que D. Afonso Henriques era de facto Rei de Portugal) fez com que todos os reis cristãos aceitassem Afonso Henriques rei como eles.
Digamos que o nosso País demorou cerca de 36 anos a nascer...

Aqui está uma excelente imagem deste documento que 829 anos depois ainda existe e está guardado na Torre do Tombo, o nosso arquivo histórico mais importante, no Campo Grande, Cidade Universitária, Lisboa. Clica na imagem para o veres em pormenor. Não perceberás o que lá se diz, porque a bula está escrita em latim, mas pelo menos poderás dizer aos teus amigos que já estiveste perante a certidão de nascimento do teu País. Contudo, é possível ler a tradução, clicando na palavra BULA.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Inauguração da estátua de D. Afonso Henriques em Guimarães, em 1887


Com autoria do escultor Soares dos Reis, inaugurou-se em Outubro de 1887 uma estátua ao Rei fundador de Portugal, D. Afonso Henriques. Podes ler uma saborosa descrição da cerimónia, clicando na imagem.

Bem-vindos ao HISTÓRIA VISTA, alunos do 5.º ano



Caros/as alunos/as:

Este blogue de História e Geografia de Portugal teve início experimental no ano passado, apenas com alguns materiais que foram considerados úteis para os alunos do então 6.º ano. Este ano lectivo, após demorada recolha de imagens e organização de textos, o HISTÓRIA VISTA ("vista", porque na maior parte das vezes tem mais imagem que texto) é posto à vossa disposição, com aquilo que considero que mais vos interessa, dentro da matéria do 5.º ano. Ou seja, este blogue não vai ter TODA a matéria do 5.º ano mas apenas posts com assuntos que facilitam a vossa compreensão relativamente a temas que no manual não têm desenvolvimento muito profundo. À medida que a matéria for avançando, irá sendo actualizado. Poderá assim ser uma boa ajuda durante a vossa preparação para os testes ou um meio de passarem o tempo, quando não tiverem mais nada para fazer.

Espero que gostem e que tirem proveito do que aqui está ao vosso dispor. E já sabem, se mesmo assim houver algo que não percebam, é só falarem-me disso nas aulas ou no pátio...

Por fim, convido-vos para uma visita a dois sites muito bons: o PORTAL DA HISTÓRIA e o PORTUGAL - DICIONÁRIO HISTÓRICO. Duas ferramentas que vos poderão ser bastante úteis. É só clicar nos links na coluna ali ao lado.

Um abraço e bom estudo.
O vosso professor de HGP

E depois dos pais, o filho, D. Afonso Henriques

D. Afonso Henriques foi o primeiro Rei de Portugal. Vamos falar dele e dos seus feitos nas próximas aulas. Entretanto, podes ir aprendendo alguns factos sobre a sua longa e movimentada vida. Para isso, clica na expressão PRIMEIRO REI. Poderás ver muita informação sobre D. Afonso Henriques e imagens de estátuas do Rei, um desenho que também o representa, o castelo onde viveu em Guimarães e o túmulo onde está sepultado que se situa em Coimbra. Aqui no História Viva deixo-te mais algumas imagens alusivas ao Rei "Conquistador".

Já agora, fixa estas três palavras: Rei, soberano e monarca. Têm praticamente o mesmo significado ou seja, todas se referem ao chefe de Estado de uma monarquia. E o que é uma monarquia? É um sistema político em que o chefe de Estado obtém o seu cargo através de sucessão e não de eleições. Os reis (também designados por "soberanos" ou "monarcas") recebem em geral o poder que era do seu pai (em alguns casos, da mãe ou até de outro familiar), quando este morre. Já o mesmo não acontece com os Presidentes da República. Também são chefes de Estado mas recebem o poder através de eleições. Sabes bem que Portugal hoje é uma república; a Espanha, o Reino Unido e a Holanda, entre outros países, são monarquias.


Uma imagem do nosso primeiro Rei.

Um D. Afonso Henriques bonequinho de chumbo.

A estátua central é de D. Afonso Henriques e foi feita pelo escultor António da Costa. Situa-se em Luanda, Angola. Esteve numa praça, em cima de um pedestal. Após a independência da antiga colónia portuguesa foi retirada e colocada num museu da cidade, juntamente com outras estátuas do tempo em que os portugueses possuíam esse território africano.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Condessa D. Teresa (mãe de D. Afonso Henriques)


D. Teresa, filha ilegítima de D. Afonso VI, Rei de Leão e Castela, casou em 1096 com o conde D. Henrique. Foram eles os pais do nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques. Queres saber mais sobre ela? Então clica na imagem.

Conde D. Henrique (pai de D. Afonso Henriques)


Do teu manual:

"Durante a reconquista cristã da península Ibérica, quando os reis cristãos tinham dificuldade em vencer os Muçulmanos, pediam auxílio aos outros reinos cristãos da Europa.

A pedido de D. Afonso VI (futuro avô de D. Afonso Henriques, por parte da mãe, D. Teresa), rei de Leão e Castela, acorreram à Península ibérica muitos cavaleiros cristãos (cruzados) para lutar contra os Mouros.

Entre os primeiros cruzados que chegaram à Península ibérica, vieram dois nobres franceses - D. Raimundo e seu primo, D. Henrique..."

Queres saber mais da vida de D. Henrique? Então clica na imagem...

A herança árabe - Palavras de origem árabe em Portugal



Como sabes, a nossa língua é uma língua latina. Isto é, deriva do latim que era a língua dos Romanos. Mas também temos muitos vocábulos árabes. Clica na imagem da cimitarra (a espada) e verás os topónimos portugueses de origem árabe (nomes de terras, regiões, etc.); se clicares na imagem do oásis, encontrarás muitos nomes comuns.

Reconquista


A Reconquista foi um movimento de Norte para Sul, na Península Ibérica, em que os Cristãos recuperaram os territórios que em 711 haviam começado a perder a favor dos Mouros. Demorou muito tempo e teve avanços e recuos, em que houve inúmeras batalhas mas também, por vezes, alguma cordialidade entre ambas as partes.

Repara que em 790 (79 anos depois da invasão dos Mouros) já se vê uma grande parte reconquistada. A verde, o território que nesse ano ainda estava nas mãos dos muçulmanos.

Os livros sagrados dos Cristãos e dos Muçulmanos



Temos aqui imagens de dois livros sagrados: o dos cristãos e o dos muçulmanos. Na página 53 do teu manual chama-se ao dos Muçulmanos "Corão" e de facto está certo; mas numa das imagens tu vês "O Alcorão". Coisas diferentes? Não senhor! É que, como possivelmente sabes, em língua árabe o artigo "o" é "al". Por isso, "O Corão" em português e "Alcorão" em árabe.

Corridas de cavalos, durante o Império Romano

No vídeo seguinte, podes observar uma corrida de cavalos na Roma antiga. Trata-se de uma pequena parte do filme "Ben-Hur" (1959), com o actor Charlton Heston no principal papel. A corrida passava-se num local chamado hipódromo, nome que ainda se mantém para os locais onde se fazem espectáculos deste tipo. Só que hoje, elas já não são tão perigosas. O filme ganhou 11 Óscares, em 1960: melhor filme, melhor realizador (William Wyler), melhor direcção artística a cores, melhor actor principal (Charlton Heston), melhor actor secundário (Hugh Griffith), melhor fotografia, melhor figurino a cores, melhores efeitos especiais, melhor montagem, melhor banda sonora e melhor som.

Clica na imagem do soldado romano e serás enviado/a para o vídeo.


Romanização

Vejamos o que diz o teu manual sobre o assunto "Romanização": "Às transformações das paisagens e do modo de vida dos povos peninsulares (Galaicos, Celtiberos, Lusitanos), por influência dos Romanos, chamamos Romanização".

Ora se já sabemos o que é a "romanização", observemos alguns exemplos. Um deles é o latim, a língua dos Romanos, que deu origem ao português, ao espanhol, ao francês, ao italiano e ao romeno. Olha para estas duas frases:

"E pluribus unum", que é o lema dos Estados Unidos da América e do Benfica. Sabes o que significa? "De muitos, um" ou seja, "Muitos americanos fazem a América" e "Muitos benfiquistas fazem o Benfica". Quem diria, hem?



E "Sol lucet omnibus" quer dizer que o Sol, quando nasce, é para todos e não apenas para alguns. "Sol" escreve-se da mesma maneira hoje; "lucet" também tem uma palavra semelhante que é "luz", do verbo luzir; e "omnibus" quase não se utiliza em Portugal mas tem palavra semelhante no Brasil: o "ónibus" ou autocarro, onde vão todos... Como vês, o latim não está muito afastado de nós...

Mas atenção, a "Romanização" não se limita apenas ao latim. Nas páginas 43, 44 e 45 do teu manual, há muitos outros exemplos de Romanização.

"Mare nostrum", um mar só de alguns...


"Mare nostrum" chamavam os Romanos ao Mar Mediterrâneo que consideravam como sendo seu. Um mar dos Romanos!!!... Que coisa estranha, um povo possuir um mar !!!... Porque tinham eles essa ideia? Poderás descobrir isso num instante, na página 41 do teu manual.

Viriato, o grande chefe lusitano

Viriato foi um grande chefe lusitano. Diz-se que era caçador e pastor e que terá vivido no local que hoje chamamos Serra da Estrela, o qual na sua época tinha o nome de Montes Hermínios.

Era astuto e muito corajoso e inteligente. Praticava uma guerra de guerrilha (atacava e fugia para voltar a atacar e voltar a fugir, não dando tempo aos inimigos romanos para perseguições eficazes).
O monumento que aqui vês, situa-se em Viseu e foi feito pelo escultor espanhol Mariano Benlliure, em meados do século passado.

Agora olha para ele e tenta perceber o que fazem aqueles outros Lusitanos um pouco mais abaixo. Estarão a ajudar o Viriato ou será outro o motivo da sua presença ali? Se fores ler essa parte da matéria no teu manual, encontrarás a resposta.

Fenícios, Gregos e Cartagineses

Alfabeto fenício

Moeda grega com a efígie (rosto) de Dionísio (deus do vinho) que em Roma se chamava Baco

Sal, muito nosso conhecido...

Fenícios, Gregos e Cartagineses vieram à Península Ibérica para fazer comércio. Não vinham em guerra, chagaram pacificamente, apenas para trazer os produtos das suas terras que procuravam trocar pelos de cá. Mas deixaram novas ideias e costumes e deram a conhecer o alfabeto (os Fenícios), a moeda (os Gregos) e a conservação dos alimentos através do sal (os Cartagineses).

Castros ou citânias


Na imagem, vemos as ruínas de um castro. Os castros ou citânias (palavras que querem dizer a mesma coisa) eram povoados (ou seja, conjuntos de casas situados no cimo de montes, rodeados de muros ou mesmo muralhas bastante fortes). Agora, uma pergunta: por que motivo achas que os Celtas e os Iberos procuravam construir essas aldeias sempre em locais altos e as rodeavam de muralhas?

Matéria-primas (materiais) utilizadas pelo homem pré-histórico para fazer os seus utensílios





Os utensílios usados pelos povos recolectores eram feitos em materiais que eles podiam encontrar com alguma facilidade. Estão neste caso a pedra, o osso e a madeira. Poderás ver a seguir algumas imagens que mostram essas matérias-primas. Mas há uma imagem que está a mais e não tem nada a ver com o que se disse antes. Qual será?

Primeiras comunidades recolectoras (ou povos recolectores)

Eram grupos de pessoas que viviam da caça, da pesca e da recolecção, Fazer recolecção era recolher ou colher alimentos de tipo vegetal que nasciam sem a intervenção do homem - tais como grãos, amoras, avelãs, bolotas, raízes tenras, etc. - ou mel, ovos de pássaros, mexilhão, amêijoas, etc.

Como se diz no teu manual, "Como estas comunidades recolectoras dependiam, exclusivamente, dos recursos naturais, não viviam sempre no mesmo local. Quando os frutos que recolhiam ou a caça e a pesca das redondezas dinibuíam, procuravam outros locais." Por isso lhes damos o nome de nómadas.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Despedida de militar que parte para a guerra.


Militar despede-se da namorada, antes de partir para a guerra e diz-lhe: "Não chores, eu escrevo-te!" As legendas são apresentadas em três línguas: francês, inglês e russo.

Grande Guerra (1914-18). Participação portuguesa (1917-18).