segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Escultores do século XIX - Soares dos Reis


Soares dos Reis (1847 – 1889) foi um importante escultor português.

António Manuel Soares dos Reis nasceu em 1847 na freguesia de Mafamude, Vila Nova de Gaia. Em 1861, com 13 anos de idade, Soares dos Reis iniciou seus estudos de desenho na Academia Portuense de Belas Artes com o Mestre João Correia, concluindo o curso em 1866. De 1867 a 1870 viveu em Paris e, em 1872, em Roma. Em seguida viveu no Porto, onde recebeu vários prémios. A partir de 1880 foi professor na Academia Portuense de Belas Artes.

Suicidou-se em 1889 no seu ateliê em Vila Nova de Gaia.

Em 1911 o chamado Museu Portuense, instalado no edifício do Convento de Santo António da Cidade, actual edifício da Biblioteca Pública Municipal do Porto, passou a chamar-se Museu Soares dos Reis em sua homenagem. Grande parte do espólio do escultor faz parte da colecção do Museu.


Busto de Fontes Pereira de Melo


O Desterrado, 1872

Pintores do século XIX - Columbano Bordalo Pinheiro


Columbano Bordalo Pinheiro (Lisboa, 21.Novembro.1857 — Lisboa, 6.Novembro.1929). dedicou-se sobretudo à pintura de figura, tendo sido autor de retratos das mais significativas personalidades dos últimos anos do século XIX e do início do século XX em Portugal. A sua pintura caracteriza-se por uma certa sobriedade de cores, escuras em geral.


Escritor Antero de Quental, 1889


Poeta Bulhão Pato, 1883

Pintores do século XIX - José Malhoa


José Malhoa, nascido nas Caldas da Rainha em 28.Abril.1854 e falecido em Figueiró dos Vinhos, em 26.Outubro.1933, foi um dos mais importantes pintores portugueses do século XIX. Dedicou-se sobretudo à pintura de paisagens campestres, nas quais exibiu um gosto especial no tratamento da luz.


A Seara Invadida, 1881


Praia das Maçãs, 1918


Outono, 1919

Arquitectura do ferro - Elevador de Santa Justa

Arquitectura do ferro - Elevador de Santa Justa, Lisboa

O elevador de Santa Justa, em Lisboa, é da autoria de Raoul Mesnier du Ponsard. Apesar do nome, o autor era português e nascido na cidade do Porto.

Arquitectura do ferro - Palácio de Cristal, Porto








Palácio de Cristal, Porto (destruído), da autoria do arquitecto inglês Thomas Dillen Jones, era feito em granito, ferro e vidro.

Alexandre Herculano - História de Portugal

História de Portugal - Desde o começo da monarquia até ao fim do reinado de D. Afonso III, obra monumental de Alexandre Herculano que infelizmente ficou incompleta.

Escritores do século XIX - Alexandre Herculano

Alexandre Herculano, o "pai" do romance histórico português, autor de obras de ficção e também historiador - para além de agricultor de grande prestígio, nos últimos anos da sua vida.

Eça de Queirós - O Primo Basílio

O Primo Basílio, um dos mais conhecidos livros de Eça de Queirós, aqui em edição brasileira.

Escritores do século XIX - Eça de Queirós

Eça de Queirós (umas vezes surge escrito com "z", outras com "s"), de seu nome completo José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25.Novembro.1845 — Paris, 16.Agosto.1900), é por muitos considerado o melhor escritor realista português do século XIX. Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Júlio Dinis - A Morgadinha dos Canaviais

Encontrarás e poderás ler o romance A Morgadinha dos Canaviais, de Júlio Dinis, em texto integral, se clicares no título do livro.

Resumo desta obra:

Henrique de Souselas, moço rico , elegante e, para variar, entediado , deixa Lisboa e vai para a casa de sua tia Dorotéia, numa aldeia do Minho. Busca aí a cura para o seu mal: o tédio, o aborrecimento. Logo fica bem, apaixona-se por Madalena (a morgadinha) que o trata com ironia. Cristina, prima de Madalena, apaixona-se por Henrique. Este percebe que a morgadinha parece corresponder ao afecto de um professor rural, Augusto. Ficam rivais, tratam-se mal. Constrói-se uma linha de caminho-de-ferro no local e ao mesmo tempo são proibidos os enterros nas igrejas. Ocorrem confusões em torno dos acontecimentos e Henrique casou com Cristina e Augusto casou com Madalena.

in Cola da Web

Escritores do século XIX - Júlio Dinis

Joaquim Guilherme Gomes Coelho (Porto, 14.Novembro.1839 – Porto, 12.Setembro.1871) foi um médico e escritor português. Usou o nome literário de Júlio Dinis. A Morgadinha dos Canaviais, As Pupilas do Senhor Reitor, Os Fidalgos da casa Mourisca e Uma Família Inglesa (este passado na cidade do Porto), são os seus romances mais famosos.

Almeida Garrett - Frei Luís de Sousa















Edição moderna de Frei Luís de Sousa, do escritor Almeida Garrett, e cartaz do filme português baseado nesta obra, realizado em 1950.

Escritores do século XIX - Almeida Garrett

João Baptista da Silva Leitão e mais tarde visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4.Fevereiro.1799 — Lisboa, 9.Dezembro.1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.
Os seus livros mais conhecidos são a peça de teatro Frei Luís de Sousa e o romance Viagens na Minha Terra.

Camilo Castelo Branco - Amor de Perdição


Amor de Perdição, talvez o romance mais conhecido de Camilo Castelo Branco, aqui numa edição da Livraria Moré (Porto e Braga), de 1879, ainda em vida do autor.

Escritores do século XIX - Camilo Castelo Branco









Camilo Castelo Branco, de seu nome completo
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco
(nasceu em Lisboa, a 16.Março.1825, e morreu em São Miguel de Seide, a 1.Junho.1890). Foi autor de livros famosos como Amor de Perdição e Queda de um Anjo, entre muitos outros.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Os primeiros selos portugueses, em 1853










Portugal aderiu ao sistema de colocação de selos nas cartas, postais e encomendas, no reinado de D. Maria II. Os primeiros selos portugueses começaram a circular em 1.Julho.1853, com as taxas de 5 e de 25 réis, respectivamente castanho avermelhado e azul esverdeado. Pouco depois, ainda no mesmo mês, foram emitidas as taxas de 50 e 100 réis, em verde e em lilás. Apresentam, todos, a efígie (cabeça, rosto) da Rainha D. Maria II e foram gravados por Francisco Borja Freire.

O bilhete postal dos Correios


E aqui podes ver dois exemplares de postais dos Correios dos primeiros tempos. Podiam enviar-se para todo o país, Açores e Madeira, para além de Espanha. No lado oposto, o postal estava em branco. Era aí que se escreviam as mensagens, tal como hoje. Que tal ires ao correio da tua zona comprar um Bilhete Postal e fazeres uma surpresa aos teus pais, enviando-lhes um?

Uma caixa de correio de 1896

Uma caixa de correio de 1896. Não muito diferente das de hoje, tirando a cor e o tipo de letras...

O telefone

















O telefone foi outro dos meios de comunicação que permitiram uma maior facilidade de contactos entre as pessoas na segunda metade do século XIX. Claro que não tinham o aspecto dos de hoje...

Telégrafo, telegrafia...








Se clicares na imagem, poderás ver o telégrafo a trabalhar.



Nota da Wikipedia:


A telegrafia foi inventada por Samuel Finley Breese Morse, nascido em 27 de Abril de 1791, em Charlestown, Massachusetts, Estados Unidos.

Estudou no Yale College, onde se interessou por electricidade. Em 1832, durante uma viagem de navio, participou de uma conversa sobre o electroímã, dispositivo ainda pouco conhecido. Em 1835 construiu finalmente seu primeiro protótipo funcional de um telégrafo, pesquisando-o até 1837, quando finalmente passou a dedicar-se inteiramente ao seu invento. Em meados de 1838 finalmente estava com um código de sinais realmente funcional chamado Código Morse.


















Conseguindo em 1843 recursos financeiros para seu invento através do Congresso norte-americano, em 1844 foi terminada a primeira linha telegráfica ligando Baltimore a Washington, DC, quando se deu a primeira transmissão oficial cuja mensagem foi: "What hath God wrought!" (Que obra fez Deus!)

Samuel Morse faleceu em 2 de Abril de 1872, em Nova York.

Ainda hoje o Código Morse é utilizado no mundo inteiro pelo radioamadorismo.


















Nesta imagem do jornal Harper's Weekly, de 24.Janeiro.1863, vemos soldados do Exército dos Estados Unidos da América estendendo linha para a construção de mais um troço de telégrafo.

A Mala-Posta














Do site do Museu das Comunicações:

A Mala-Posta surgiu em Portugal inserida no processo de extinção do Ofício do Correio-Mor, que durante cerca de dois séculos esteve na posse da família Gomes da Mata, passando a ser explorado pelo Estado em 1797.

Nessa altura, na maior parte dos países europeus, os correios a pé ou a cavalo tinham já dado lugar ao transporte em carruagem e abrangiam também o transporte de passageiros.

Foi José Mascarenhas Neto, ao ser nomeado para o cargo de Superintendente Geral dos Correios e Postas do Reino, que instituiu o serviço da Mala-Posta. São de sua autoria o «Methodo para construir as Estradas de Portugal» e as «Instruções para o estabelecimento das Diligências entre Lisboa e Coimbra». Este regulamento estabelecia, além das normas de conduta que envolviam pessoal e passageiros, os percursos, as paragens e respectivos horários, nas «Estalagens» e «Casas de Posta», que deveriam ser assinaladas com as Armas Reais.

Com António Fontes Pereira de Melo à frente do Ministério das Obras Públicas, a partir de 1852, operam-se grandes remodelações nos serviços de comunicações. É utilizado o método «Mac-Adam» na estrada Lisboa-Porto, são adquiridas novas carruagens francesas e novos cavalos. As estações de muda também sofrem alterações, passando a ter um estilo arquitectónico tipificado e a servir também para os viajantes cearem e pernoitarem.

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Mala-Posta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda.

Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, muito embora se mantivessem em actividade durante mais algum tempo, como atestam os «manuais do Viajante» da época.

Os percursos da Mala-Posta:

1º- De 1798 a 1804
Mala-Posta de Lisboa a Coimbra

2º- De 1826 a 1831
- Mala-Posta de Vila Nova da Rainha às Caldas da Rainha: 1826 a 1827
- «Reais Diligências de Posta» entre Aldeia Galega e Badajoz: 1829 a 1831

3º- De 1852 a 1871
- Mala-Posta e Diligências entre Porto, Braga e Guimarães: 1852 a 1871
- Mala-Posta de Aldeia Galega a Badajoz: 1854 a 1863
- Mala-Posta de Lisboa ao Porto: 1855 a 1864

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Bula Manifestis Probatum - 1179

Já ouviste falar muitas vezes deste documento fundamental para a afirmação da nacionalidade portuguesa - que é o mesmo que dizer, da nossa independência. Mas decerto nunca o viste, pois, dado o seu excepcional valor, está bem guardado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa.
Por isso, aqui está ele, finalmente, com algumas notas, para o relembrares, já que a sua leitura no original é mesmo só para especialistas...

Nota da Wikipedia:

Manifestis probatum
foi a bula emitida pelo Papa Alexandre III, datada de 1179, que declarava o Condado Portucalense independente do Reino de Leão; e Afonso Henriques, seu rei.

A Bula rezava assim (em português actual):

Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum. Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a protecção de S. Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te fervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apóstolico magistério.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Tractor Russel a vapor, ainda em funcionamento



Locomotivas e barcos, mas também máquinas agrícolas, entre muitas outras aplicações da máquina a vapor. Como este tractor agrícola, ainda a funcionar nos dias de hoje, embora já como peça de museu...

3.º filme do Rato Mickey (1928) passa-se num barco a vapor



Steamboat Willie, o 3.º filme de Walt Disney em que o Rato Mickey surge (primeiro com inclusão de som) é de 1928 e passa-se a bordo de um barco a vapor, mostrando a importância que essa técnica do século XIX ainda tinha bem depois da 1.ª Guerra Mundial. Ainda hoje, em alguns rios dos Estados Unidos da América há barcos a vapor em funcionamento, como os famosos Delta Queen, American Queen e Mississipi Queen.

Em 1994 este filme foi votado como um dos 50 melhores filmes de animação de todos os tempos.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

"The Great Train Robbery" - Assalto ao Comboio


"The Great Train Robbery", filme clássico mudo, de 1903, foi realizado por Edwin Porter. Aqui se vê um comboio dos primeiros tempos, a vapor, obviamente, a ser assaltado por uma quadrilha de meliantes da pior espécie... O cinema ainda estava no início, os comboios a vapor pouco mais e juntaram-se ambos nesta fita com história curta mas que iria ter grandes sucessoras, por exemplo em westerns (filmes de cowboys), em que na maior parte das vezes há um assalto a um comboio ou a um banco, sempre com grandes perseguições pelo meio.

Repara na cena em que o fogueiro tenta derrubar um dos bandidos com uma pá em ferro. Essa pá destinava-se a meter carvão ou lenha na fornalha da locomotiva, cujo calor ia originar o vapor a partir da água guardada na caldeira.

Nota também que nesta época os filmes não tinham som e eram a preto e branco. A cor das explosões que aqui vemos, provocadas pelos disparos e por pelo menos uma explosão, foi colocada digitalmente nos dias de hoje...

Industrialização - O comboio


Um comboio à antiga (a vapor, claro), em viagem entre a Régua e Vila Real, no ano de 2001. Verdadeira peça de museu, ainda em uso, muito estimada por turistas nacionais e estrangeiros.

Industrialização - Máquina a vapor


Eis um pequeno mas elucidativo filme que nos mostra o modo de funcionamento da máquina a vapor. Simples e eficaz, era aplicado a comboios, barcos, máquinas agrícolas, máquinas em fábricas, etc.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Fontes Pereira de Melo e o "fontismo" - 4

Eis uma imagem que conheces bem, existente no teu manual de História do 6.º ano, mas aqui com muito melhor qualidade. Como te recordas, retrata a primeira viagem de comboio, de Lisboa ao Carregado, em 28.Outubro.1856, no reinado de D. Pedro V, por iniciativa de Fontes Pereira de Melo.

Sobre a história desse grande motor de desenvolvimento que foram e ainda são os caminhos-de-ferro em geral, encontras muito material na internet.

Para o confirmares, sobretudo no que se relaciona com Portugal, clica em caminhos-de-ferro. Gostaste? Então, volta a clicar em... caminhos-de-ferro...

E, já agora, clica em "fontismo"...

Fontes Pereira de Melo e o "fontismo" - 3











Fontes Pereira de Melo teve a atenção dos caricaturistas da sua época, sobretudo a de Rafael Bordalo Pinheiro. Este, chegou mesmo a criar um jornal semanal com os dois primeiros nomes do político: “O António Maria”. Encontras os exemplares integrais deste jornal clicando no seu nome.

Aqui podes ver a capa do 1.º número, publicado em 12.Junho.1879 e uma das muitas caricaturas que o artista Rafael fez sobre o político António…

Fontes Pereira de Melo e o "fontismo" - 2

Fontes Pereira de Melo, aqui envergando a sua farda de oficial do Exército.

Se clicares no seu nome, poderás saber muito mais acerca deste eminente político português do século XIX.

Fontes Pereira de Melo e o "fontismo" - 1

Nota da Wikipedia:

António Maria de Fontes Pereira de Melo (Lisboa, 1819 — Lisboa, 1887) foi um dos principais políticos portugueses da segunda metade do século XIX. Era filho de João de Fontes Pereira de Melo que foi governador de Cabo Verde por duas vezes. António Maria nunca foi governador de Cabo Verde mas foi eleito deputado pelas ilhas, o que foi o primeiro passo para uma brilhante carreira política.

Depois de um período de agitação política que marcou a primeira metade do século XIX, teve início em 1851 uma nova etapa da monarquia constitucional portuguesa.

Esse período foi chamado de Regeneração, pois os governos tentaram recuperar o atraso em que Portugal vivia em relação a outros países da Europa, através da modernização da administração e do desenvolvimento económico do país. No primeiro governo da Regeneração foi criado um novo ministério, o das Obras Públicas, do qual Fontes Pereira Melo se encarregou.

Fontes Pereira de Melo aumentou o número de estradas, construiu o primeiro troço dos caminhos-de-ferro, que ligava Lisboa ao Carregado, iniciou a construção de outros dois caminhos-de-ferro (Vendas Novas e Sintra) e montou a primeira linha telegráfica.

Além dessas obras, iniciou a revolução dos transportes e das comunicações inaugurando carreiras regulares de barcos a vapor, os serviços postais e as redes telefónicas.

A sua promoção das obras públicas ficou conhecida como o fontismo.