quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A última família real portuguesa - 13

O Rei D. Manuel, já no exílio, em Inglaterra, com a esposa D. Augusta Vitória, princesa de Hohenzollern-Sigmaringen (1890-1966), sua prima, com quem casou em 4 de Setembro de 1913.

A última família real portuguesa - 12


























Postais ilustrados com a imagem do Rei D. Manuel II e a bandeira da monarquia.

A última família real portuguesa - 11

O Rei D. Manuel II, em 1908.

A última família real portuguesa - 10

1 de Fevereiro de 1908: o Regicídio.

Nota da Wikipedia:

A 1 de Fevereiro de 1908, a família real regressou a Lisboa depois de uma temporada no Palácio Ducal de Vila Viçosa. Viajaram de comboio até ao Barreiro, onde apanharam um vapor para o Terreiro do Paço. Esperavam-nos o governo e vários dignitários da corte. Após os cumprimentos, a família real subiu para uma carruagem aberta em direcção ao Palácio das Necessidades. A carruagem com a família real atravessou o Terreiro do Paço, onde foi atingida por disparos vindos da multidão que se juntara para saudar o rei. D. Carlos I morreu imediatamente, o herdeiro D. Luís Filipe foi ferido mortalmente e o infante D. Manuel ferido num braço. Os autores do atentado foram Alfredo Costa e Manuel Buíça, embora avaliações recentes das evidências balísticas sugiram a existência de mais regicidas desconhecidos. Os assassinos foram mortos no local por membros da guarda real e reconhecidos posteriormente como membros do movimento republicano. A sua morte indignou toda a Europa, especialmente a Inglaterra, onde o Rei Eduardo VII lamentou veementemente a impunidade dos chefes do atentado.

A última família real portuguesa - 9

O Rei D. Carlos e o Príncipe real D. Luís Filipe, talvez durante uma sessão de tiro.

A última família real portuguesa - 8

O Rei D. Carlos, em cena de caça. Os dois ajudantes ostentam na manga da farda o escudo da Casa de Bragança.

A última família real portuguesa - 7

Postal ilustrado inglês com o casal real, D. Carlos e D. Amélia.

A última família real portuguesa - 6

O casal real, D. Carlos e D. Amélia.

A última família real portuguesa - 5

A rainha D. Amélia, em gravura inglesa de 1901.

A última família real portuguesa - 4

Postal ilustrado que mostra a rainha D. Amélia, fotografada no Atelier Fillon, de A. Bobone, em Lisboa.

A última família real portuguesa - 3

Postal ilustrado inglês: fotografia do Rei D. Carlos, com a farda de oficial da Armada portuguesa.

A última família real portuguesa - 2


Postal ilustrado inglês que mostra o Rei D. Carlos com o uniforme de coronel em chefe do regimento de Infantaria Oxfordshire Light. Era habitual os reis oferecerem uns aos outros fardas e cargos honoríficos de regimentos nacionais.

A última família real portuguesa - 1












Celebra-se no dia 1 de Fevereiro o 1.º centenário do assassinato do Rei D. Carlos e de seu filho, o Príncipe Real D. Luís Filipe. Neste sentido, a História Viva vai publicar uma série de imagens dos elementos da última família real portuguesa. Começamos com uma montagem em postal ilustrado de origem inglesa, onde podemos ver, da esquerda para a direita, o futuro Rei D. Manuel II (último do período monárquico, envergando a farda de oficial da marinha de Guerra Portuguesa), o Príncipe Real D. Luís Filipe e o Rei D. Carlos I.

Nota da Wikipedia:

A 1 de Fevereiro de 1908, a família real regressou a Lisboa depois de uma temporada no Palácio Ducal de Vila Viçosa. Viajaram de comboio até ao Barreiro, onde apanharam um vapor para o Terreiro do Paço. Esperavam-nos o governo e vários dignitários da corte. Após os cumprimentos, a família real subiu para uma carruagem aberta em direcção ao Palácio das Necessidades. A carruagem com a família real atravessou o Terreiro do Paço, onde foi atingida por disparos vindos da multidão que se juntara para saudar o rei. D. Carlos I morreu imediatamente, o herdeiro D. Luís Filipe foi ferido mortalmente e o infante D. Manuel ferido num braço. Os autores do atentado foram Alfredo Costa e Manuel Buíça, embora avaliações recentes das evidências balísticas sugiram a existência de mais regicidas desconhecidos. Os assassinos foram mortos no local por membros da guarda real e reconhecidos posteriormente como membros do movimento republicano. A sua morte indignou toda a Europa, especialmente a Inglaterra, onde o Rei Eduardo VII lamentou veementemente a impunidade dos chefes do atentado.

Fábrica de cortiça Mundet, Seixal - 3












Secção da prancha de cortiça da Mundet & C.ª Lda., c. 1930
Fundo Documental Mundet /EMS (Revista Ecomuseu - CMSeixal, N.º 46 -Janeiro-Fevereiro.2008)

Fábrica de cortiça Mundet, Seixal - 2













Edifício das Caldeiras Babcock & Wilcox
EMS/CDI - António Silva, 2006 (Revista Ecomuseu - CMSeixal, N.º 46 -Janeiro-Fevereiro.2008)

Fábrica de cortiça Mundet, Seixal - 1















Oficina de colagem de papel da Mundet & C.ª Lda., década de 1960 EMS/CDI - Júlio Pereira Dinis (Revista Ecomuseu - CMSeixal, N.º 46 -Janeiro-Fevereiro.2008)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Fábrica de vidros da Amora - 2














Desenho de Rafael Bordallo Pinheiro, na revista Pontos nos II, de 15.Janeiro.1891

"Há pouco mais de um ano começaram os trabalhos para a completa instalação e montagem da fábrica de vidros da Amora. Passado um ano, a fábrica prospera a olhos vistos e em breve aquela indústria terá uma verdadeira importância entre nós. Do esforço de poucos surgiu aquela fábrica que hoje se acha quase em condições de abastecer o mercado nacional, evitando a importação de garrafas estrangeiras.

A boa vontade e resoluto ânimo dos que dirigem esta fábrica pôde conseguir natural em outros ramos de indústria com um desenvolvimento maior e mais importante mercado, haver-se feito, há muito. Um bairro operário, construído nas melhores condições higiénicas, uma escola para a educação dos filhos dos operários e um clube, formam um modelo de boa organização muito para ser imitado.

Os operários da fábrica, alemães na sua maioria, vão fazendo escola e muitos dos aprendizes conhecem já os processos da indústria e trabalham com relativa perfeição. Por esta prosperidade em que se encontra a fábrica de vidros da Amora, merecem os maiores elogios os seus directores Justino Guedes, Gomes e Guilmane, que têm sido incansáveis. Seria bom que o governo, olhando para o estado florescente desta fábrica, protegesse diversas outras indústrias que, em concorrência com os produtos estrangeiros, vão definhando até morrer. E não seria sem tempo..."

(adaptado)

Fábrica de vidros da Amora - 1















Desenho de Rafael Bordallo Pinheiro, na revista Pontos nos II, de 15.Janeiro.1891

Aspecto das habitações dos operários.