sábado, 6 de dezembro de 2008

Inauguração da estátua de D. Afonso Henriques em Guimarães, em 1887


Com autoria do escultor Soares dos Reis, inaugurou-se em Outubro de 1887 uma estátua ao Rei fundador de Portugal, D. Afonso Henriques. Podes ler uma saborosa descrição da cerimónia, clicando na imagem.

Bem-vindos ao HISTÓRIA VISTA, alunos do 5.º ano



Caros/as alunos/as:

Este blogue de História e Geografia de Portugal teve início experimental no ano passado, apenas com alguns materiais que foram considerados úteis para os alunos do então 6.º ano. Este ano lectivo, após demorada recolha de imagens e organização de textos, o HISTÓRIA VISTA ("vista", porque na maior parte das vezes tem mais imagem que texto) é posto à vossa disposição, com aquilo que considero que mais vos interessa, dentro da matéria do 5.º ano. Ou seja, este blogue não vai ter TODA a matéria do 5.º ano mas apenas posts com assuntos que facilitam a vossa compreensão relativamente a temas que no manual não têm desenvolvimento muito profundo. À medida que a matéria for avançando, irá sendo actualizado. Poderá assim ser uma boa ajuda durante a vossa preparação para os testes ou um meio de passarem o tempo, quando não tiverem mais nada para fazer.

Espero que gostem e que tirem proveito do que aqui está ao vosso dispor. E já sabem, se mesmo assim houver algo que não percebam, é só falarem-me disso nas aulas ou no pátio...

Por fim, convido-vos para uma visita a dois sites muito bons: o PORTAL DA HISTÓRIA e o PORTUGAL - DICIONÁRIO HISTÓRICO. Duas ferramentas que vos poderão ser bastante úteis. É só clicar nos links na coluna ali ao lado.

Um abraço e bom estudo.
O vosso professor de HGP

E depois dos pais, o filho, D. Afonso Henriques

D. Afonso Henriques foi o primeiro Rei de Portugal. Vamos falar dele e dos seus feitos nas próximas aulas. Entretanto, podes ir aprendendo alguns factos sobre a sua longa e movimentada vida. Para isso, clica na expressão PRIMEIRO REI. Poderás ver muita informação sobre D. Afonso Henriques e imagens de estátuas do Rei, um desenho que também o representa, o castelo onde viveu em Guimarães e o túmulo onde está sepultado que se situa em Coimbra. Aqui no História Viva deixo-te mais algumas imagens alusivas ao Rei "Conquistador".

Já agora, fixa estas três palavras: Rei, soberano e monarca. Têm praticamente o mesmo significado ou seja, todas se referem ao chefe de Estado de uma monarquia. E o que é uma monarquia? É um sistema político em que o chefe de Estado obtém o seu cargo através de sucessão e não de eleições. Os reis (também designados por "soberanos" ou "monarcas") recebem em geral o poder que era do seu pai (em alguns casos, da mãe ou até de outro familiar), quando este morre. Já o mesmo não acontece com os Presidentes da República. Também são chefes de Estado mas recebem o poder através de eleições. Sabes bem que Portugal hoje é uma república; a Espanha, o Reino Unido e a Holanda, entre outros países, são monarquias.


Uma imagem do nosso primeiro Rei.

Um D. Afonso Henriques bonequinho de chumbo.

A estátua central é de D. Afonso Henriques e foi feita pelo escultor António da Costa. Situa-se em Luanda, Angola. Esteve numa praça, em cima de um pedestal. Após a independência da antiga colónia portuguesa foi retirada e colocada num museu da cidade, juntamente com outras estátuas do tempo em que os portugueses possuíam esse território africano.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Condessa D. Teresa (mãe de D. Afonso Henriques)


D. Teresa, filha ilegítima de D. Afonso VI, Rei de Leão e Castela, casou em 1096 com o conde D. Henrique. Foram eles os pais do nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques. Queres saber mais sobre ela? Então clica na imagem.

Conde D. Henrique (pai de D. Afonso Henriques)


Do teu manual:

"Durante a reconquista cristã da península Ibérica, quando os reis cristãos tinham dificuldade em vencer os Muçulmanos, pediam auxílio aos outros reinos cristãos da Europa.

A pedido de D. Afonso VI (futuro avô de D. Afonso Henriques, por parte da mãe, D. Teresa), rei de Leão e Castela, acorreram à Península ibérica muitos cavaleiros cristãos (cruzados) para lutar contra os Mouros.

Entre os primeiros cruzados que chegaram à Península ibérica, vieram dois nobres franceses - D. Raimundo e seu primo, D. Henrique..."

Queres saber mais da vida de D. Henrique? Então clica na imagem...

A herança árabe - Palavras de origem árabe em Portugal



Como sabes, a nossa língua é uma língua latina. Isto é, deriva do latim que era a língua dos Romanos. Mas também temos muitos vocábulos árabes. Clica na imagem da cimitarra (a espada) e verás os topónimos portugueses de origem árabe (nomes de terras, regiões, etc.); se clicares na imagem do oásis, encontrarás muitos nomes comuns.

Reconquista


A Reconquista foi um movimento de Norte para Sul, na Península Ibérica, em que os Cristãos recuperaram os territórios que em 711 haviam começado a perder a favor dos Mouros. Demorou muito tempo e teve avanços e recuos, em que houve inúmeras batalhas mas também, por vezes, alguma cordialidade entre ambas as partes.

Repara que em 790 (79 anos depois da invasão dos Mouros) já se vê uma grande parte reconquistada. A verde, o território que nesse ano ainda estava nas mãos dos muçulmanos.

Os livros sagrados dos Cristãos e dos Muçulmanos



Temos aqui imagens de dois livros sagrados: o dos cristãos e o dos muçulmanos. Na página 53 do teu manual chama-se ao dos Muçulmanos "Corão" e de facto está certo; mas numa das imagens tu vês "O Alcorão". Coisas diferentes? Não senhor! É que, como possivelmente sabes, em língua árabe o artigo "o" é "al". Por isso, "O Corão" em português e "Alcorão" em árabe.

Corridas de cavalos, durante o Império Romano

No vídeo seguinte, podes observar uma corrida de cavalos na Roma antiga. Trata-se de uma pequena parte do filme "Ben-Hur" (1959), com o actor Charlton Heston no principal papel. A corrida passava-se num local chamado hipódromo, nome que ainda se mantém para os locais onde se fazem espectáculos deste tipo. Só que hoje, elas já não são tão perigosas. O filme ganhou 11 Óscares, em 1960: melhor filme, melhor realizador (William Wyler), melhor direcção artística a cores, melhor actor principal (Charlton Heston), melhor actor secundário (Hugh Griffith), melhor fotografia, melhor figurino a cores, melhores efeitos especiais, melhor montagem, melhor banda sonora e melhor som.

Clica na imagem do soldado romano e serás enviado/a para o vídeo.


Romanização

Vejamos o que diz o teu manual sobre o assunto "Romanização": "Às transformações das paisagens e do modo de vida dos povos peninsulares (Galaicos, Celtiberos, Lusitanos), por influência dos Romanos, chamamos Romanização".

Ora se já sabemos o que é a "romanização", observemos alguns exemplos. Um deles é o latim, a língua dos Romanos, que deu origem ao português, ao espanhol, ao francês, ao italiano e ao romeno. Olha para estas duas frases:

"E pluribus unum", que é o lema dos Estados Unidos da América e do Benfica. Sabes o que significa? "De muitos, um" ou seja, "Muitos americanos fazem a América" e "Muitos benfiquistas fazem o Benfica". Quem diria, hem?



E "Sol lucet omnibus" quer dizer que o Sol, quando nasce, é para todos e não apenas para alguns. "Sol" escreve-se da mesma maneira hoje; "lucet" também tem uma palavra semelhante que é "luz", do verbo luzir; e "omnibus" quase não se utiliza em Portugal mas tem palavra semelhante no Brasil: o "ónibus" ou autocarro, onde vão todos... Como vês, o latim não está muito afastado de nós...

Mas atenção, a "Romanização" não se limita apenas ao latim. Nas páginas 43, 44 e 45 do teu manual, há muitos outros exemplos de Romanização.

"Mare nostrum", um mar só de alguns...


"Mare nostrum" chamavam os Romanos ao Mar Mediterrâneo que consideravam como sendo seu. Um mar dos Romanos!!!... Que coisa estranha, um povo possuir um mar !!!... Porque tinham eles essa ideia? Poderás descobrir isso num instante, na página 41 do teu manual.

Viriato, o grande chefe lusitano

Viriato foi um grande chefe lusitano. Diz-se que era caçador e pastor e que terá vivido no local que hoje chamamos Serra da Estrela, o qual na sua época tinha o nome de Montes Hermínios.

Era astuto e muito corajoso e inteligente. Praticava uma guerra de guerrilha (atacava e fugia para voltar a atacar e voltar a fugir, não dando tempo aos inimigos romanos para perseguições eficazes).
O monumento que aqui vês, situa-se em Viseu e foi feito pelo escultor espanhol Mariano Benlliure, em meados do século passado.

Agora olha para ele e tenta perceber o que fazem aqueles outros Lusitanos um pouco mais abaixo. Estarão a ajudar o Viriato ou será outro o motivo da sua presença ali? Se fores ler essa parte da matéria no teu manual, encontrarás a resposta.

Fenícios, Gregos e Cartagineses

Alfabeto fenício

Moeda grega com a efígie (rosto) de Dionísio (deus do vinho) que em Roma se chamava Baco

Sal, muito nosso conhecido...

Fenícios, Gregos e Cartagineses vieram à Península Ibérica para fazer comércio. Não vinham em guerra, chagaram pacificamente, apenas para trazer os produtos das suas terras que procuravam trocar pelos de cá. Mas deixaram novas ideias e costumes e deram a conhecer o alfabeto (os Fenícios), a moeda (os Gregos) e a conservação dos alimentos através do sal (os Cartagineses).

Castros ou citânias


Na imagem, vemos as ruínas de um castro. Os castros ou citânias (palavras que querem dizer a mesma coisa) eram povoados (ou seja, conjuntos de casas situados no cimo de montes, rodeados de muros ou mesmo muralhas bastante fortes). Agora, uma pergunta: por que motivo achas que os Celtas e os Iberos procuravam construir essas aldeias sempre em locais altos e as rodeavam de muralhas?

Matéria-primas (materiais) utilizadas pelo homem pré-histórico para fazer os seus utensílios





Os utensílios usados pelos povos recolectores eram feitos em materiais que eles podiam encontrar com alguma facilidade. Estão neste caso a pedra, o osso e a madeira. Poderás ver a seguir algumas imagens que mostram essas matérias-primas. Mas há uma imagem que está a mais e não tem nada a ver com o que se disse antes. Qual será?

Primeiras comunidades recolectoras (ou povos recolectores)

Eram grupos de pessoas que viviam da caça, da pesca e da recolecção, Fazer recolecção era recolher ou colher alimentos de tipo vegetal que nasciam sem a intervenção do homem - tais como grãos, amoras, avelãs, bolotas, raízes tenras, etc. - ou mel, ovos de pássaros, mexilhão, amêijoas, etc.

Como se diz no teu manual, "Como estas comunidades recolectoras dependiam, exclusivamente, dos recursos naturais, não viviam sempre no mesmo local. Quando os frutos que recolhiam ou a caça e a pesca das redondezas dinibuíam, procuravam outros locais." Por isso lhes damos o nome de nómadas.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Despedida de militar que parte para a guerra.


Militar despede-se da namorada, antes de partir para a guerra e diz-lhe: "Não chores, eu escrevo-te!" As legendas são apresentadas em três línguas: francês, inglês e russo.

Grande Guerra (1914-18). Participação portuguesa (1917-18).


















segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Escultores do século XIX - Soares dos Reis


Soares dos Reis (1847 – 1889) foi um importante escultor português.

António Manuel Soares dos Reis nasceu em 1847 na freguesia de Mafamude, Vila Nova de Gaia. Em 1861, com 13 anos de idade, Soares dos Reis iniciou seus estudos de desenho na Academia Portuense de Belas Artes com o Mestre João Correia, concluindo o curso em 1866. De 1867 a 1870 viveu em Paris e, em 1872, em Roma. Em seguida viveu no Porto, onde recebeu vários prémios. A partir de 1880 foi professor na Academia Portuense de Belas Artes.

Suicidou-se em 1889 no seu ateliê em Vila Nova de Gaia.

Em 1911 o chamado Museu Portuense, instalado no edifício do Convento de Santo António da Cidade, actual edifício da Biblioteca Pública Municipal do Porto, passou a chamar-se Museu Soares dos Reis em sua homenagem. Grande parte do espólio do escultor faz parte da colecção do Museu.


Busto de Fontes Pereira de Melo


O Desterrado, 1872

Pintores do século XIX - Columbano Bordalo Pinheiro


Columbano Bordalo Pinheiro (Lisboa, 21.Novembro.1857 — Lisboa, 6.Novembro.1929). dedicou-se sobretudo à pintura de figura, tendo sido autor de retratos das mais significativas personalidades dos últimos anos do século XIX e do início do século XX em Portugal. A sua pintura caracteriza-se por uma certa sobriedade de cores, escuras em geral.


Escritor Antero de Quental, 1889


Poeta Bulhão Pato, 1883